segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Inclusão digital

Inclusão digital trata-se de um processo muito complexo. Isso se dá devido ao grande numero de problemas sociais de critério essencial para a subsistência do ser humano, como por exemplo: alimentação, saúde, moradia, higiene, água tratada, dentre outros mais, os quais passam uma grande porcentagem do numero total de nações existentes em todo o planeta.
Pois bem, tratando-se do assunto apenas inclusão digital, deve ser muito bem pensado antes que não é apenas o estado fornecer aos seus habitantes um local com acesso livre e gratuito a um computador, e sim oferecer também um treinamento para tais pessoas poderem utilizar desta maquina. Não adianta nada ter acesso ao computador se não se sabe manuseá-lo. Enfim, tendo em mãos o conhecimento de como se utilizar o computador, e tendo também o computador, o processo de inclusão digital se depara com uma outra problemática, o acesso a internet. Se ter o conhecimento para utilizar da maquina e ainda mais se tendo a maquina para praticar, sem duvida alguma é um grande passo, mas fica muito difícil alguém poder interagir com outro, alguém fazer uma pesquisa ou algo do gênero se não tiver o acesso a internet. A internet sem duvida alguma é uma ferramenta essencial para a vida do homem moderno, a mesma possibilita milhares de serviços e comodidade ao homem deste século XXI.
O processo educativo tem muito em comum com a utilização de meios extra-classe para aprimoramento de seus conhecimentos, e até não só aprimoramento, e sim busca e realização de uma grande parcela do conhecimento adquirido em um curso, como por exemplo, um curso em sistema de EAD, no qual se trata o objetivo deste texto. Como citado no texto de Rodrigo Cunha e edição de Simone (segue o link com o texto completo).
(http://www.comciencia.br/especial/inclusao/inc01.shtml)
*(...) o censo escolar do Ministério da Educação (MEC), realizado em 1999, revelou que apenas 3,5% das escolas de ensino básico tinham, naquele ano, acesso à Internet, (...). Nos últimos anos, esse quadro está mudando, com iniciativas governamentais a nível federal, estadual e municipal, além de apoios privados e do terceiro setor, mas a exclusão digital nas escolas brasileiras ainda é grande.
Embora os índices de informatização nas escolas tenham aumentado consideravelmente de 1999 para 2001 (último ano com dados globais levantados pelo MEC), a pesquisadora Neide de Aquino Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP diz que a inclusão digital nas escolas da rede pública ainda não é uma realidade. "O laboratório de informática existe, mas não é usado com freqüência. Não é uma atividade rotineira para os alunos; não é como a biblioteca, que fica aberta o tempo todo", afirma Noffs.
Segundo ela, para se falar em inclusão digital na educação, não basta instalar computadores em escolas públicas. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. Além disso, seria preciso manter o laboratório de informática permanentemente aberto, com um profissional que o assumisse e ficasse responsável pela alfabetização digital. "Primeiro, é preciso quebrar a barreira do acesso. Depois, é preciso manter esse acesso", completa.
Para Graciela Selaimen e Paulo Lima, da Rede de Informações para o Terceiro Setor, é fundamental a instalação de laboratórios de informática com acesso à Internet nas escolas públicas, com uma estratégia de uso público fora dos horários das aulas, mas sem perder de vista uma perspectiva futura. "Projetos em infoinclusão não devem ser pensados como pacotes prontos de soluções tecnológicas para comunidades economicamente desfavorecidas, mas sim como iniciativas estratégicas para a promoção da inclusão social - e não apenas digital", afirmam.*
Com tal exerto do texto, pode-se concluir que o pontapé inicial já foi dado, mas ainda infelizmente falta muito a ser feito para que atinja-se um nível considerável de inclusão digital com os critérios mais “severos”, os quais buscam não apenas ver se as escolas estão equipadas com as maquinas, mas sim com pessoas treinadas para manuseá-las e a transmitir tal conhecimento, e por ultimo se os computadores estão com bom acesso a internet.

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